segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Uma história pra contar...



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18.12.2002
Enseada dos Corais

Rachel, Roberta e Simone chegaram lá umas 14:00hs, guardaram as malas, colocaram biquínis e fomos à praia, esta não estava lá essas coisas, porque o mar estava cheio e a praia deserta. Como primeira aventura, vimos umas 3 pessoas se aproximando, rapidamente “desembainhamos” nossas raquetes (tínhamos 2 pares, ou seja, uma raquete p/ cada!!! ahahah), mas ao chegarem perto, logo nos desarmamos, porque não havia nenhum perigo com aquelas pessoas! Mas, jogamos frescobol, depois entramos no mar.

Até aí tudo normal... Chegamos em casa tomamos banho, fizemos sanduíches... tudo certo! nós também achávamos que estava, mas quando estávamos no terraço, tomando “Chuva de Prata” (champanhe que Simone levou, chique demais! rsrsrs), mais ou menos, às 20:40! Algo de anormal aconteceu... faltou energia!! Que legal, né! Não, realmente não foi tão legal assim!

Tava todo mundo meio atormentado, sem saber p/ onde ir, eu tava querendo pegar as velas, mas a casa tava um breu, Rachel já tinha corrido p/ o gramado na frente da casa, onde tinha a iluminação da lua (tava com medo de assombração! alguns minutos antes, ela tinha entrado na casa, e visto um quarto que tem na cozinha todo escuro, com uma cadeira lá no fundo, que parecia ter alguém sentado nela, acho que ela anda assistindo muito filme de suspense!!).

De repente, Simone pára, olha p/ gente e diz, bem séria: “minha gente, vocês não tão percebendo, não?! (frase que, posteriormente ficaria para a história). Entra na casa agora!”

Ela nem terminou a frase, tava todo mundo correndo p/ dentro da casa, DESESPERADAS, Rachel teve q sair daquele local que pra ela era superseguro (Detalhe: o desespero era porque a gente jurava que Simone tinha visto alguém desligando a energia e este estaria a ponto de nos atacar!!!). Deixamos p/ trás cadeiras, som, champanhe...

Quando eu acabei de entrar em casa e fechei a porta atrás de mim, pisei em algo molhado (no desespero, Roberta tinha derrubado champanhe no chão), só que eu não sabia, e quando eu disse: alguém fez xixi aqui!, Roberta prontamente falou: “eu acho que fui eu...!” (risos!)

Nesse meio tempo, Simone tava louca (modo de falar, pq ela foi a mais calma da casa), perguntando pela chave da casa, eu sabia que tava em cima da mesa, agora como encontrá-la?! Ligam-se todos os celulares, pra ver se com a luz a gente encontrava a chave, depois de algum tempo, finalmente encontramos e nos trancamos.

Próxima missão: encontrar as velas e o fósforo (mas, Rachel não contava que teríamos que passar por aquele quarto escuro!!!), liguei pra minha mãe pra perguntar onde estavam as velas, e com as mesmas luzes dos celulares, fomos todas, grudadas e morrendo de medo de um suposto ladrão ( e Rachel, do quarto), atrás das velas!!

Quando encontramos, fomos pra sala, e ficamos conversando “à luz de velas”, temerosas com o que poderia acontecer, minha mãe ligou umas 10 vezes, acho que ela tava com mais medo do que a gente, nisso liga minha cunhada, depois minha irmã... Rachel liga pra Thiago, que em vez de ajudar, só piorou a situação, porque ele diz p/ trancar as portas porque tem muito ladrão! Ah, tá, obrigada Thiago!!

Depois, que o medo já não tava tão forte, e a vontade de fazer xixi tava maior, fomos ao banheiro, quer dizer, ficamos no quarto, enquanto cada uma ia ao banheiro. Roberta já tava tomando conta de um banheiro, porque deu uma caganeira nela (desculpa aê... mas, esse o único termo apropriado!), que sai de baixo!!! Quando eu entrei no outro banheiro... Só escuto Rachel gritando: “Klíiiiissiaaaaa!” e batendo na porta, desesperadamente. Quando abro a porta, tá Rachel quase pendurada na porta e o quarto tava um breu! Simone tinha rido em cima da vela e ela tinha se apagado!!! (risos) aí já viu, né... a gente não conseguia parar de rir.

Depois, de muitos sustos... conversas... sustos.... telefonemas e mais sustos... como o calor já tava ficando insuportável (lembrem-se estava TUDO trancado) ...tomamos coragem pra abrir a porta e ir até o carro de Simone, pegar as lanternas dela. Foi aí que vimos que não tinha razão de ter tanto medo, lá fora tava tuuudo tranqüilo!! (risos). Mas, mesmo assim, nos trancamos de novo (por via da dúvida, né!).

Depois de muita conversa, o sono e o cansaço começaram a bater, só que tinham dois problemas: calor e muriçoca! A gente só conseguia dar uns cochilos, e acordava com aquele barulhinho, bem legal, da muriçoca no ouvido ou morrendo de calor!!

20.12.2002

A energia só foi chegar, quando o sol já tinha saído, era mais ou menos, 6:00 da manhã, imagine só!! (É porque a Celpe disse que iriam resolver em 90 minutos!!) Foi aí que conseguimos dormir, só que Thiago chegou às 8:30, batendo em tudo que é porta!! NÃAAOOO!

Depois dessa forma tão calma e tranqüila de acordar as pessoas... Acabamos levantando, tomando banho, café e, assim, fomos à praia, que por sinal tava muito boa!
Coca-cola gelada, sombra, sol, mar, frescobol, conversas, risadas...

Até aí tudo estava dando certo...

Só que tivemos uma grande idéia, fomos para as pedras... A gente mal tinha subido nas pedras, Rachel machucou o pé (tudo por causa da minha sandália, né Rachel?!), a comédia foi levá-la até em casa... dois segura no braço, dois nas pernas... “não, assim não!!”, berrava Rachel. Dois dão só um apoio pra ela ir andando... não, não, não... ela vai mancando, sofrendo!!! dois segura no braço, dois nas pernas... cai sandália... cai a outra sandália... pisa no pé de um... eeeita, bagaaaceeeira!! E Rachel morrendo de vergonha, a praia toda olhando!! Foi liiindo!!

Quando chegamos em casa, fizemos um macarrão cheio de ingredientes, uma mistura só!! Pra não chamar de “Gororoba à moda da casa”. Que no final acabou dando certo todo mundo com fome! Aaaah, depois de um banho e comida, nada melhor do que a massagem de Beta, que não foi qualquer massagem... a gente tava na sala, todo mundo meio sonolento, quando ela começou a fazer uma massagem com os pés em Rachel que tava deitada num colchão, pra que? aí, a gente fez fila, né! Ela teve que fazer em todos... e o pior acabou ficando sem! Poxa, Beta, foi mal aí, hein!!!

Depois, ainda jogamos imagem e ação, pra completar o dia, muito bom! (não é, Rachel?!)

Resultado: um pé machucado, um pé cansado, muitas risadas, histórias e estórias, picadas de muriçoca, uma noite mal dormida, ombros queimados, muitas interpretações no jogo (umas boas, outras nem tanto!!), muitas jogadas de frescobol...

Mas, acho que o saldo foi positivo!

Nada melhor do que Boas lembranças, não é?
Klíssia Gouveia

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